sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Quando as máscaras sobem...


... já diziam os sábios: "o tempo é o Senhor da verdade". A época é de máscaras... profissionais, amigas, amantes, amorosas... eu, você... e quem não tem?! Precisamos delas para seguir... sem elas até chegarmos à esquina mais próxima seria difícil, tamanho constrangimento de nos mostrar nús...
... boa questão: quantas vezes nos mostramos NÚS de verdade? Sim, porque mesmo estando nús literalmente, ainda assim estamos tomados por uma enorme vestimenta que disfarça, engana, revela, ou mesmo, cala-nos...
... cheguei no X da questão: a máscara que cala a voz... as máscaras! Deixamo-nos calar pelo medo de ser, de sentir, de se fazer conhecer, de se fazer sentir pelos outros e, mais ainda, por si mesmo...
... crianças de colo... acho que se não o único, essa fase traz uns dos poucos momentos em que realmente estamos nús, de corpo e alma... se sentimos fome, choramos, berramos... se algo ou alguém nos incomada, novamente choramos e berramos... essa série de berros e choros vai nos revelando ao mundo.
... ah se as máscaras que nos subiram à face não nos impidisse os berros e choros... pensando bem, acho que seria barulho de mais!
... bem, uns tempos sem postar, pretendo voltar a fazer isso mais corriqueiramente...
Até a próxima... sem berros e nem choros...

V.L.

3 comentários:

Anônimo disse...

Hi! Just want to say what a nice site. Bye, see you soon.
»

Vagando no Espaço disse...

Concordo contigo...
Temos sempre uma máscara para cada ocasião...
Seja no trabalho, em casa, na família, nos relacionamentos, etc.
Os bebês vêm ao mundo sem máscaras - verdadeiramente nús.
Então me pergunto: o que fazem eles, ao longo da vida, irem criando suas máscaras?
Máscaras muitas vezes são proteções que criamos contra a discriminação.
Queremos sempre ser vistos como "normais" para a sociedade...

Vagando no Espaço disse...

Tenho pensado muito sobre tudo isso...
Já tive fases de querer derrubar todas as máscaras... mas sempre ficava alguma...
Mas até mesmo as mais profundas, as mais antigas tenho tentado derruba-las... são as mais difíceis... mas aos poucos vou conseguindo...
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É isso...
Abraços