serra após serra, quilômero a quilômetro, tentou dialogar comigo, inoportuno, inconveniente, revelando um inconsciente que estava adormecido.
inquieto, escrevi. o tempo só o fazia insistir. começou a me tocar. não resisti e dialoguei.
a conversa foi em vão. não havia presente, menos ainda futuro. aquele era um pensamento pretérito.
por que então sentou-se ao meu lado se já tinha passado?
porque nem o presente, nem o futuro estavam ocupando o lugar que lhe cabia.
Vinícius.
3 comentários:
é bem melhor assim...
sem ninguém do lado....
mas só do lado do onibus
na vida sempre temos que ter alguém do lado...
Eu adoro viagens.
Nada como uma viagem e conversa sem o irritante tempo para nos controlar.
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