sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A espera

Hey,

sou filho de um senhor que nunca me favorece, que nunca respeita minhas necessidades, minhas angústias, meus desejos e ânsias.
Sou filho de um senhor que não respeita nenhum dos pronomes possessivos que eu venha a usar e abusar, embora muitos me pertençam por uso ou apropriação.
Sou filho de um senhor que não posso ver, falar ou tocar, apenas o sinto, vivo e atuante, operando independente de mim, sobre mim, sempre.
Por que não me absorve de uma vez?
Por que a espera?
Por que tão logo?
Por que, Tempo?

Um comentário:

Vagando no Espaço disse...

Nossa!
Que post melancólico e mórbido, não?
Fiquei um tanto chocado...
Nunca imaginei que vc tivesse esse "lado"...
Mas acho que são fases da vida, não?
Mesmo assim, ainda achei "pesado"...
Valeu.