sábado, 30 de dezembro de 2006
[ changing ]
sábado, 23 de dezembro de 2006
[ à uma época ]
uma época em que a melancolia prevalece e mesmo nos corações mais duros se nota o reflexo de um sentimento superior.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
[ haicai para um passáro]
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
[ HAICAI ]
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
[ F.R.I.E.N.D.S ]
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
[ I don't missing ]
IMAGEM: Incosciente.
domingo, 26 de novembro de 2006
[ colecionando ciclos ]
se nossa vida fosse um álbum de figurinhas, seriamos eternos colecionadores... mas de ciclos.
cada página do nosso álbum teria 365 dias [algumas com 366].
para cada dia uma figura que reunisse tudo que aquelas 24 horas nos trouxeram.
haja criatividade para os designers.
material não ia faltar. inspiração tampouco. talvez não sobrassem horas sufientes para o número de dados por figura. cada álbum é reflexo do que somos, de como agimos, de como agiram conosco, de como reagimos e voltamos a agir.
cada figura reflete o quanto aproveitamos, o quanto deixamos de aproveitar, o quanto desperdiçamos, o quanto percebemos e o quanto valorizamos.
cada traço de uma figura delineia as marcas que ficaram, formando as tatuagens da vida que dão origem ao tecido que recobre o corpo humano que veste a nossa alma.
hoje estou colando a última figurinha de mais um álbum. colecionando mais um ciclo, não sei se o melhor, mas mais um. foi. experiência.
é hora de abrir um novo álbum, preparar a cola e esperar que novas figuras sejam criadas.
vinícius lírio
FOTO: figura da vez. Por: Vinícius Lírio
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
[ turn off ]
queria sair.
a fechadura emperrou quando mais precisava abrir a porta.
quis ligar.
mas não encontrei a linha.
é tão normal querer uma coisa e forças maiores conduzirem a outras.
então vem a questão: até onde chega o domínio de nós mesmos?
até o semáforo reluzir vermelho?
até o relógio denunciar o tempo?
até a última chamada do vôo?
no primeiro quilômero da rodovia?
no 'see ya'?
na falta de paciência?
no mal humor das 5:30?
na espera encerrada?
na réplica que não vem?
até a linha do telefone voltar...
quando a fechadura abrir...
turn off.
vinícius lírio
IMAGEM: sonho perdido. de algum lugar da Web.
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
[ quando vestimos a armadura ]
corre-se para não chegar.
grita-se para não ouvir.
silencia-se para perceber.
joga-se fora para encontrar.
vinícius
P.S.: Clipe de "Na sua estante", Pitty.
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
[ quando existia fantasia ]
se a vida fosse feita de papel
eu queria ser um barquinho por ela nevegar
nas águas do sem fim
se a vida fosse feita de papel
eu queria ser o branco que reluz sua infinitude
coberto pelas luzes que faz transparecer o não sei
se a vida fosse feita de papel
eu seria o lápis por ela a escrever
errando, apagando, eternamente recomeçando
se a vida fosse feita de papel
o mundo seria uma grante tela
onde o Artista mór transcreveu seu semelhante
se nós fossemos de papel
eu seria...
vinícius lírio
sábado, 4 de novembro de 2006
[ a reforma de Maria ]
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
[ passa-tempo ]
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
[ o que não volta mais ]
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
[ déja vú ]
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
[ a fantasia da imortalidade ]
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
[Não desista de crer nas coisas que você não conhece]
Ouça músicas que lhe remetam a amores antigos, releia cartas escritas e recebidas, esqueça seu endereço por um instante e se perca na cidade. Volte pra casa depois, com o pé sujo de areia, os sapatos nas mãos e se jogue no chuveiro onde as suas lágrimas se perdem em meio a tanta água, mas não desista de crer nas coisas que você não conhece.
Esqueça a data, o horário e as perspectivas para o futuro. Deite no sofá da sala e encare o teto, como se ele fosse o único capaz de entender os seus pensamentos. Depois vire e durma, dormindo... sonhe! Não acorde mais se você não quiser, não sorria mais se a felicidade não te agradar, não me ligue mais se assim melhor lhe couber, mas não desista de crer nas coisas que você não conhece.
Caso alguma ponta de esperança cruze o seu caminho, o caminho até mim continua exatamente no mesmo lugar. Feche meus olhos e peça que eu descubra quem é, enquanto eu aliso as suas mãos tapando a minha visão. Sente ao meu lado e perca as palavras, enquanto eu me viro sutilmente e lhe explico como eu não desisto de crer nas coisas que não conheço.
Eduardo Trindade
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
[ retrô do 9 ]
quarta-feira, 27 de setembro de 2006
[ expectativas ]
quando acordar que anoiteça para outra noite de sono tranquilo, sem sonhos.
sonhando que voo mais alto que as massas formadas sob o azul celeste que cobre nossas cabeças. que a queda seja numa bolha de algodão e que da boca não saiam lamentações, mas agradecimentos.
saindo da maicez do algodão que a caminhada traga uma brisa a face. que o sol não queime a pele, apenas lhe dê cor sobre a palidez.
que não canse, transpire em excesso e acabe o líquido. que o ar seja puro e a respiração tranquila.
o som de um rouxinol guia a qualidade dos passos e embala o andamento do ciclo.
um som estridente leva ao tropeço. o despertador do celular lembra que são 5:30 e que mais um dia de trabalho começa. com sonhos quase platônicos, dias longos até o anoitecer, sem vôos altos, sem quedas macias, com sol escaldante e tendo os passos marcados pelo sons que saem dos motores urbanos.
palavra de ordem: TATO. acredite no que é concreto de algum modo. tudo que está no plano do "imaterial" e oferece dúvida deve sempre ser tomado como possibilidade, nunca como certeza.
vinícius
FOTO: Vinícius Lírio. Raios de um Sol através do aço. Aeroporto de Recife, Agosto 2006.
domingo, 24 de setembro de 2006
[ # 1 ]
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
[ tempo de narcisos ]
reconhecer quanto se vale, o que merece, o que pode e o que não pode, quando e onde pode chegar... dimensão, espacialidade ou uma viagem interior.
você com você mesmo.
pensar sobre si nem sempre revela coisas boas. somos narcisos por natureza. contudo, nos conhecemos pouco. o espelho nos revela a superfície do rio, escondendo a profundidade das águas.
sugiro uma tentativa de auto-reconhecimento ao fim de cada dia. perguntas simples podem ajudar: o que fiz hoje de bom? o que fiz hoje de ruim? o que fiz hoje?... eis a palavra de ordem: reconheça-se. retome-se. perceba-se. saber o que há por debaixo das correntezas de nossos "Eu's" se faz urgente para correr com maior segurança até onde nosso rio vai desembocar.
vinícius
FOTO: Eduardo Trindade. Passando.
P.S.: Acado o ciclo de frases dos pensadores, quero agradecer a quem colaborou de algum modo para as reflexões acerca dos mesmos. valeu!
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
[ forjando cadeias ]
domingo, 10 de setembro de 2006
[ nada sei ]
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
[ se não quiséssemos ser tão bons ]
terça-feira, 5 de setembro de 2006
[ a medida do amor ]
P.S.: esse é o primeiro post de um ciclo, baseado em frases de grandes pensadores.
domingo, 3 de setembro de 2006
[ retrô agosto.6 ]
AGOSTO, de Deus ou de alguém mais próximo, está acabando. particularmente, um mês que não traz muitas coisas legais e, como não poderia deixar de ser, ele terminou deixando para setembro eventos não muito legais. mas acabou. passou, deixando palavras de ordem que permearam os pensamentos no mês.
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
[ percebendo os sons ]
V.L.
IMAGEM: Clave de Sol.
P.S.: Essa semana não postarei. Estou viajando e só volto semana que vem. A todos uma excelente semana e não deixem de voltar aqui a semana que vem.
sábado, 26 de agosto de 2006
[ fim de dia ]
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
[ à uma foto ]
porque nosso horizonte nos basta...
porque o que o “além” é muito longe, a estrada é longa e a peleja difícil...
será?!
voar sobre a linha última que nossa visão alcança é de mais para objetividade que nos acorrenta e nos aprisiona em nós mesmos.
o horizonte é uma linha tênue que divide o sentido do que se vive e quer se viver e a inércia de um parasita. o que parece ser dois extremos se resume a dar o primeiro passo, depois outro, outro, outro...
é como crianças de colo: elas conseguem se comunicar, informar, chamar a atenção... para que mais se dentro do horizonte delas as coisas se resolvem?
para a criança o sentido da vida está na descoberta... de si, do outro, do mundo... as correntes da objetividade só começam a acorrentá-la quando viram borboletas independentes... o paradoxo é que as borboletas quando deixam os casulos vão em busca do ‘além’... o ser humano quando se torna independente é que se põe dentro de um casulo.
o “além do horizonte” está tão próximo de nós. ele não precisa ser onde nossa limitada visão não alcança, até porque esse limite é imposto pelos casulos que nos envolvem.
palavra de ordem: NAVEGUE... até onde não se sabe. nas coisas simples. nos fins de tarde despretensiosos. na brisa das noites estreladas. na companhia desejada. na liberdade retomada. no horizonte que vos espera.
afinal, “além do horizonte, existe um lugar”...
V.L.